Nem tão longe

nem tão perto, apenas presente.

Mãos adormecidas, lágrimas que correm em minha face pálida...
A cabeça não se move... apenas o movimento dos olhos direciona o cérebro a assistir a vida de forma limitada... Da mesma forma, os lábios secam e as pernas hão de dar o seu melhor... resultando em um todo mobilizado por um sentido inexplicável.

De repente, ecoando o silêncio do recinto, surge a dor... o esticar nervoso que afronta todo o corpo ordenando pânico entre as células e colocando os sentidos alerta... sim, poderosa e regente ela se impõe e surpreende os exércitos de defesa sobressaindo sua vontade.

O controle da respiração e das emoções são armas controladoras desse pânico que assombra o recinto... Digo-lhes não ser fácil, porém os instintos do mago estão domados (mais do que nunca) e a certeza de ser algo momentâneo e passageiro intitula uma batalha sem fim com um final certo... vitória do mais forte...

Tranquilidade... característica marcante...
A Fênix adormece por instantes... mas renascerá como é de sua essência... como o livro disse... como a história há de seguir... até a última página..

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